O livre arbítrio.

Todos os dias nasce um sol diferente, todos os dias somos diferentes como o sol.
Tudo na essência é como o sol...

E Deus nos elegeu, diante de tanta imensidão, a sua criatura mais importante!
Tudo que nos rodeia é para nos servir, nos molda e nos faz crescer.
Imagine, somos mais importante que a maior estrela! Mesmo na sua quinta grandeza, o astro rei não atingirá a angelitude.
E a nós, nos basta o reconhecimento dessa dicotomia, de um lado, a pequenez, de outro, a enormidade, que concomitantemente encarnamos, na hierarquia da criação, segundo o próprio Criador.
E ao assim comportarmos, já estaremos na trilha da Luz Verdadeira.
O sol não pode aproximar-se de nós, esfriar-se demais, muito menos esquentar e nem brilhar além do planejado...
Já nós... nós podemos tudo... até mesmo o que não nos convém, nada nos é proibido...
A ajuizar-nos estão nossa consciência e a nos iluminar, as Leis Divinas.
Ao abrirmos mão dessa bênção, optamos pelas trevas. perdemos a nossa essência de criatura livre.
O corpo ainda nos é a espinhosa cerca viva ou os farpados arames, que nos limita dentro da nossa ignorância, mais precisamente, nossa infantilidade espiritual...
E assim viveremos aos impulsos de sopros quaisquer... sopros que nos arremessarão eternamente aos grilhões, às frias algemas da covardia, do conformismo e da submissão.
Creia, nelhor perder a vida do que a liberdade!
O Espírito, fluídico, voa... enquanto a matéria é como a cera das asas de Ícaro, o qual ignorou, que mesmo estando aprisionado, carregava em si a graça de alçar o definitivo voo.
E assim segue a humanidade, com as mentes enceradas, aventurando nas suas contumazes e desastrosas escolhas, enquanto se liberta, pelas eras, de seu primitivismo espiritual...