Não aprendi te esquecer.
Eu quis matar o amor que eu tenho por ti,
Esse amor que tão lindo eu nutri,
Mas, como vou esquecer?
E cada vez que o ódio tentou dominar
Descobri que só sei te amar
E que vives bem dentro de mim.
E eu te amo nas dores de uma solidão,
Um amor que excede a razão
Ao que o meu ser se entregou.
Tua imagem é para o meu padecer tão frequente,
Pedacinho tão lindo de gente
Mas que grandes marcas deixou.
Como negar esse amor que insiste em crescer,
Que colore o meu mundo, o meu ser
E que ainda me faz delirar?
E na rudez do distanciamento,
Não te esqueço por um só momento
No meu jeito intenso de amar.
E quando digitares as tuas verdades em teus madrigais,
Não te esqueças que te quero demais,
Mais que o meu próprio viver.
Jamais terá fim, esse amor que floriu meu jardim
E que floresce lá dentro de mim
E que tanto te quer merecer!