Personalismo.
Ó Espírito sem luz Que tentei acender de amor, Mas entregou-me uma cruz Untada de desamor. Ó Espírito infeliz, Plasmado nas inverdades Espalhando teus ardis, Pelas raias da falsidade. Ó Espírito aventureiro Que manipula sentimentos Depois diz que os obreiros Não são os teus pensamentos. Ó Espírito inconsequente, Que ignora a dor que traz A outro Espírito carente Que já nem viver quer mais. Ó Espírito errante Vê se encontra o teu caminho Abandona o teu amante E volta ilesa pro teu ninho. Ó Espírito submisso Algemado à covardia. Covardia, e só por isso Comprometes os teus dias. Ó Espírito egoísta Como é fácil decidir! Sem pensar no rol da lista E pensar somente em ti. Ó Espírito cruel De tão gélidas ações Trazes em ti o amargo fel, Das cegantes ilusões. (RAS)
Enviado por (RAS) em 05/04/2015
Alterado em 05/04/2015 |