É sempre a dor.
Quem sabe a dor Que invade com força o meu peito agora Que vem me dizer que você foi embora E que você não gosta mais de mim. Aquele amor Nos faltou e evadiu bem na hora, Em que a covardia harpia vigora Ensejando começo de um fim. E outra vez Bateu-me a desilusão, Com força no meu coração E deixou-me tão triste assim... Sem ter você O que faço da vida, então? Já nem sei mais o que é razão E o que dizem ser certo enfim. Se houve amor No final ele não foi amor E deixou-me a chorar e ao sabor De tão melancólica canção. Que eu ecrevi Já prevendo o triste final Pois o alguém em que cri afinal Nem mostrou gratidão. Faltou coragem O que dizes agora é bobagem Deveríamos ficar cara a cara Com qualquer remedinho não sara O que agora teima em arder. A covardia A qual não consigo explicar Que eu vi em você aflorar Só me fez lhe esquecer. Quem sabe a dor... Vai ensinar-me a ser mais real Não fazer limonada com sal E a essência à toa perder. Quem sabe a dor... (RAS)
Enviado por (RAS) em 15/03/2015
Alterado em 30/03/2020 |