Toma!
Agora habitarei teus pensamentos a cada amanhecer, sendo-lhe o verdadeiro amor. Eis que o verdadeiro amor aloja-se nos recôndidos mais profundos do ser. Ante a janela em que postas absorta em prece, a brisa te trará os meus murmuros. Serei como fantasma a ventar e a ativar as tuas lembranças. Estarei em cada folha que precipitadamente cai, como eu caí num inexplicável abandono... Habitarei teus sonhos e me verás no teu primeiro abrir de olhos, em cada estrada viscinal e estacionado em cada quadrante da cidade. Estarei no ofuscar de teus olhos, pela abundante lágrima de saudade E naquela canção... Surgirei em ti a cortar-lhe o coração com porquês que pronunciarás em pranto... E finalmente não suportarás quando flashes de intensos instantes implorar-te em gritos, que só tua alma identificará: -Toma! Toma! Toma Toma! Só mais uma vez o meu amor... (RAS)
Enviado por (RAS) em 13/02/2015
Alterado em 25/03/2020 |