Certezas.
O rio é um constante desaguar no mar...
O mar é um eterno vai e vem de ondas...
O amor flutua nos cuidados,
E se quebram e espumam nos limites,
Num ir e vir de encantos, prantos,
E mistérios desfeitos...
A água se molda ao curso,
Os rios perdem os verdes cílios...
Assoreiam-lhe...
Às vezes transbordam,
Quase sempre ressecam.
Se lhe absorvem, encharcam-se.
Se lhe sorvem, fecundam-se...
O amor é como os mares, não seca...
Avolumam-se...
Espraiam-se...
Desenganam...
Ledos encantos!
De Poseidon, mal seríamos escamas.
Então, de repente e tão inesperadamente:
Os desertos!