(RAS)

Nem tudo que reluz é ouro. (Mas reluz!)

Textos

A quantos deuses você ama?

Quanta infelicidade me invade por infindos momentos, advindos de débeis escolhas, de pura emoção.
Tem que ser assim?
Confesso não saber no que mais acreditar...
Deus?
Cada um me apresenta um deus, um deus da conveniência e conivente.
E o mais triste foi descobrir que apresento um deus assim também, o deus que me justifica a demência e o contumaz descuido.
Quantas bizarrices fazemos em nome de um deus tolerante, indiferente e sórdido!
Quanta coisa nojenta, insana, fétida e inconsequente...
Quanta desnatureza, quanta indignidade!
E o resultado são feridas incuráveis, profundas, lamentáveis...
Quanto desamor e desserviço à harmonia, às coisas do verdadeiro Deus.
Que vergonha, que sujeira!
E quando desperta-se desse devaneio besta, descobrimos que a maior ferida e sofrer nos são destinados e isso ocorre pela justiça do verdadeiro e único Deus.
O verdadeiro Deus não se ofende, o nosso perdão deve ser dirigido a quem ofendemos e isso depois de termos, com muita consciência, nos perdoado.
O verdadeiro Deus não nos nega o perdão, mas como um justo Pai, não nos redime também das consequências de nossas escolhas.


 
(RAS)
Enviado por (RAS) em 07/02/2015
Alterado em 08/02/2015


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