(RAS)

Nem tudo que reluz é ouro. (Mas reluz!)

Textos

A Gênesis em ode.

Da indescritível fluidez cósmica à imensidão das infinitas galáxias estamos aí, camaleões das eras, em eterno trâmite, em jornadas infindas, nos adaptando a cada aportar, a cada decolagem, a cada ambiente...
Dos átomos aos Arcanjos...
Poeiras, lodos, luminosidades, densidades, poucas lembranças, sensações diversas como herança de tempos idos e vividos se acoplam a esse Espírito viajor, na rota da Evolução, em busca de propriedades e características que o torne merecedor dos avanços previstos na hierarquia de patamares ascendentes e constantes nos dois mundos.
E pensar que tudo começou de uma Vontade... Simplesmente Vontade!
Ao tentar explicar essa gênese, o homem se perde , por mais didático que se possa ser, por mais evoluído que seja um espírito nesse plano, a resposta ainda se lhe escapa ao entendimento, pois o homem se vê mais corpo que espírito e, assim, terá que viver incontáveis existências, para entender que tudo se passa dentro si mesmo e que comunicar com Deus é falar consigo mesmo, é amar-se, para amar o próximo, eis aí a nossa essência.
Por mais que se fatie ou se dizime, em processo qualquer, a fluidez cósmica, respostas ainda sequer serão enunciadas, então apostemos nas hipóteses e, por mais pragmática que seja uma religião ou doutrina, dogmas serão aceitos e a fé será necessária, antes que desvarios se apossem da mente ainda infante do homem...
Ao te dotares de fé, faz-te a ti mesmo poeta, pois somente a fé sustenta os dogmas e dogmáticas ainda são as crenças que sustentam esse apedeuto mundo, nas questões espirituais.
Com fulcro na simplicidade dos espíritos, o feliz poeta em seu colóquio afirma: “... É o sopro do Criador, numa atitude repleta de amor...” E assim resume-se, poeticamente, a origem da vida, sem a mínima contestação dos crédulos e de tão bem construído o verso, faz  crerem os céticos.
E viva a poesia!
(RAS)
Enviado por (RAS) em 05/05/2014
Alterado em 04/05/2020


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