Belígera mente.
Quero libertar você de seus lençóis, Que são anzóis, Puros anzóis. Quero libertar você de seus colchões, Que são arpões, Puros arpões. Quero libertar você de sua cama, De quem não te ama, Que só lhe engana. Eu quero lhe desvencilhar da sua casa Ser suas asas, Ser suas asas. Eu quero por você ser “Kamikase”, Que não se atrase, Que não se atrase. Eu quero despejar bombas de gás pela janela do seu quarto, Ser seu incenso Úmido lenço. Eu quero destruir tudo que não é seu lar, seu lar. Quero restituir o seu direito de amar, de amar. Eu quero ser o paraquedas pra você aberto, Amenizando as consequências dos seus saltos, Amenizando a beleza resultante de seus saltos altos. (RAS)
Enviado por (RAS) em 18/04/2014
Alterado em 27/04/2014 |