A Sétima Taça em derrame...
Sim! Há de vir!
Não! Já está! A aturdir entre nós a Razão, por séculos constrita, No “underground” sufocada, retida, calada, De lado deixada, restrita, Tida como descabida, Maldita, destorcidamente descrita, Ludicamente emergida, Pelo labor dos ungidos. Refrigério dos sofridos Daqui e d'além. Há de vir? Não, já está! A alastrar-se qual fogo, A clarear como o sol. A acessar os portais emperrados, A ligar mundos, de extremos separados, A buscar o exato, A despir almas das gravatas, chapéus e sapatos. Já está, sim! Avivando belezas Explicando o Livre Arbítrio, As tristezas, desventuras, O doce delírio, a loucura , E o martírio vivido por quem a anunciou. Há de ser a Resposta No que o mundo aposta Como conforto e afago. Altar das divergências Convergência de energias, Vetora de compaixão. O pragmático irradia Do dogmático desvia Doutrina que ensina A necessidade de comprovação, Que tudo se explica usando o bom senso, Acatando a razão. Doutrina dos Anjos, Querubins e Arcanjos, Dos espíritos simples ou santos Todos a interagir-se Em busca da evolução. Afinal, “eles não sabem o que fazem” Mas ensejam piamente a pungente perfeição. Feito está! Que assim seja!
(RAS)
Enviado por (RAS) em 14/11/2013
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