Escolhas.
Há tantos mundos a se desvendar:
Umbrais, pedágios, cercas, porteiras, Portas, janelas para se descerrar Separam os homens de suas asneiras. Há tantas luzes para se acender... Velas, tochas, lampiões, lamparinas, Há tantas trevas para se esconder Do inferno ferrenho às saias das meninas. Há tantas vozes para se ouvir, Que te conduzem à Bem Aventurança, Outras ecoam para destruir Teu canto de fé em tom de esperança. Há tantas direções ao teu dispor E tão poucas te serão caminhos, Umas te apontarão o Amor, Outras serão os teus desalinhos. Há tantos credos em busca de espaço, Mas poucos indagam ou buscam a razão, Geralmente apanham o homem no laço, A prometer-lhe cura e até salvação. Enfim, borbulham tantas possibilidades, Desafiando a frágil estrutura humana, Umas conduzem à Eterna Verdade, E aquela que a mente dos homens engana. Tantas perguntas caladas nos ritos De seitas, doutrinas ou religião, Mistérios e dogmas reprimem teus gritos E os ditos não ditos se tornam razão. Busque ciência em tuas investidas Assim estarás sempre em evolução, Não seja a tua existência perdida! Siga o que ordena o teu coração.
Por fim, não julgue a ciência pelo cientista,
A objetividade não se mistura às paixões,
A fidedigna análise há de ser sempre realista,
Ou serão vãs as pesquisas e suas conclusões .
(RAS)
Enviado por (RAS) em 04/06/2013
Alterado em 02/11/2021 |