Absurdos.
Surge a imponente e linda aurora e debruça-se à janela a exibir inocentemente ao mundo os seus pueris e fartos dotes.
O sol, tal qual um rufião, incide seus raios sobre a recentíssima ninfa, de forma a despojá-la aos devassos e boêmios .
Os pássaros em seus ninhos se assanham e gorjeiam forte.
Os cães a ladrarem, parecem se cumprimentarem, cada qual no seu quintal, sem se verem, como que a dizerem uns aos outros que estão vivos.
Os galináceos afinadíssimos soltam a voz em invejáveis e prolongados cantos .
A noite, como um véu, é retirada e as luzes da cobiçada e entusiasmada aurora assumem o cenário e esquentam os telhados, ocupam as frestas e colorem o mundo.
Tudo perfeito!
E eu aqui, mais uma vez, alvorecendo tão toscamente... e sem você...