Contextos.
“Dentre todos os meus defeitos, fico com as minhas virtudes.”
Somos como aquela sacola plástica de um supermercado, na qual a empacotadeira descuidada misturou material alimentício e de limpeza: o que corrói - limpa, o que alimenta - suja. Vivemos num mundo de infinitas possibilidades. Percebe-se que ninguém escolheu o supermercado por nós, nem os alimentos, muito menos a empacotadeira, que em parte é culpada, mas também nos alerta que além de orar temos que vigiar, o descuido por omissão também foi escolha. Assim como a sacola somos formados de perecíveis e não perecíveis, de saudáveis e não saudáveis, do bom e do ruim. E teremos nova chance de escolhas no esvaziar da sacola. Vários sentimentos nos habitam, os nocivos devem ser administrados, pois poderão ser-nos provável defesa e os benéficos devem prevalecer, pois ser-nos-ão marcas. Eis nossos mistérios... E quantos deles querem saber... O que pode aflorar do fundo do nosso ser? É tudo tão fascinante, não? Temos verdades para cada situação e para cada tecla. Temos saudações em vários tons de “bons dias” e “olás” . Uma dita verdade terá efeitos diferentes ao chegar a cada átomo nosso e em alguns, sem nosso conhecimento, será mentira. Façamos uma simulação imaginando um orbe qualquer viajando pelo espaço sideral. Passará ele pelo primeiro buraco negro, suportará a quentura do sol, a frigidez da lua? Assim também é a "verdade verdadeira", tudo ainda muito relativo... Ainda é tudo muito louco, então para quê desespero? Vamos ser felizes! Busquemos a órbita daquela tocha brilhante e cálida que com sua luz e calor aciona até remotamente os nossos sentimentos mais submersos, mormente o amor, enquanto adormece o ódio sob o comando da tecla vermelha da inação, da desconsideração, do desamor. Incontestável, somente nossa evolução, no mais tudo depende das exigências do momento, para a incessante busca pela sobrevivência, tudo são virtudes e defeitos. Haverá um tempo em que nos conheceremos tanto, que passaremos a conhecer os outros. A esperada revolução será a viagem, o mergulho do homem no seu imo, nas profundezas de seu subconsciente, onde estão incrustados vestígios de Mansidão, onde reside a Resposta e onde flutua o Majestoso Espírito Perfeito, camuflado pelo nosso interesse nesse mundo essencialmente material, por conseguinte, de tantas dores, pois sempre haverá onde doer.
(RAS)
Enviado por (RAS) em 15/01/2013
Alterado em 26/01/2013 |