(RAS)

Nem tudo que reluz é ouro. (Mas reluz!)

Textos



Noção em prelúdio.


Eu preciso me entender, o quão importante eu sou
Como preciso saber para o quê aqui estou.

Necessito de pessoas positivas ao meu redor
Que semeiem coisas boas e que de mim colham o melhor.

Eu preciso perceber o meu corpo como um meio
Eu preciso é viver essa vida sem receio.

Eu preciso aprender do meu corpo me livrar
E no vento me perder e nas Alturas me encontrar.

Eu preciso encilhar o corcel negro do tempo,
E com ele mergulhar na louca rosa dos ventos
E então me deixar levar na beleza de voar
Com as plumas do relento.

Eu preciso ver a vida como dádiva de Deus,
Até então ela era tida como infortúnios meus.

Sou minha maior riqueza e tudo que em mim orbita
Traz-me brilho e realeza e minha vida é tão bonita...!

O meu corpo é o mecanismo,onde tudo se processa
Da quimera ao realismo, da bobagem ao que interessa.

Em meu corpo ocorre tudo, poucas tréguas, vãs batalhas,
Em meio aos gritos fico mudo, mesmo aos cortes das navalhas
E deparo com o absurdo: tantas perdas por migalhas!

Sentimentos se defrontam, em combates inconclusivos
E por fim tornam-se aprontos, na verdade tão nocivos!

Eu preciso é me ver, não como causa, mas efeito,
Necessito mesmo é ter ao meu corpo mais respeito
E pousos bons hão de ocorrer, com escalas no meu peito.

(RAS)
Enviado por (RAS) em 20/09/2012
Alterado em 07/05/2023


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