(RAS)

Nem tudo que reluz é ouro. (Mas reluz!)

Textos


Pelos sinais das santas vias.

Vago pelas noites a velar-te,
Do carimbo conduzo a missão,
O de tocar os teus pensamentos
E marcar-te...
E o de controlar cada sentimento,
Que estacionam livremente,
Pelas vias do teu coração.

Enfim sou teu zeloso “flanelinha”,
Que de sua missão não se arreda,
E que dos demais se diferencia,
A tomar conta de um carro só,
E que já não mais o faz por moeda,
Pois de ti com esmero cuida
A tirar-te o encrustado pó.


Eu sou aquele “flanelinha”,
Só por ti querido,
Sem o direito de explorar
O público espaço,
Sou mal quisto e muitas vezes combatido
Tenho o teu consentimento,
Por isso mesmo teimo e faço.

Que venham todas as ações policiais,
Por minha consciência planejadas e executadas,
Que venham todos que me são iguais,
Que por mim,de ti,
Não levarão mais nada.

E ai daquele que te esbarre...
Que em ti escarre...
Ou te arranhe!...
(RAS)
Enviado por (RAS) em 08/09/2012
Alterado em 15/10/2021


Comentários

Site do Escritor criado por Recanto das Letras