Pelos sinais das santas vias. Vago pelas noites a velar-te, Do carimbo conduzo a missão, O de tocar os teus pensamentos E marcar-te... E o de controlar cada sentimento, Que estacionam livremente, Pelas vias do teu coração. Enfim sou teu zeloso “flanelinha”, Que de sua missão não se arreda, E que dos demais se diferencia, A tomar conta de um carro só, E que já não mais o faz por moeda, Pois de ti com esmero cuida A tirar-te o encrustado pó. Eu sou aquele “flanelinha”, Só por ti querido, Sem o direito de explorar O público espaço, Sou mal quisto e muitas vezes combatido Tenho o teu consentimento, Por isso mesmo teimo e faço. Que venham todas as ações policiais, Por minha consciência planejadas e executadas, Que venham todos que me são iguais, Que por mim,de ti, Não levarão mais nada. E ai daquele que te esbarre... Que em ti escarre... Ou te arranhe!... (RAS)
Enviado por (RAS) em 08/09/2012
Alterado em 15/10/2021 |