Minhas asas. Não sou o senhor das eras, mas com o teu amor posso sê-lo dos instantes, Posso fracionar a eternidade em pequeninos flocos digeríveis, pelos nossos lapsos de vidas, Posso buscar a felicidade e fatiá-la em momentos e servir-te em bandejas untadas de carinho... E será teu sempre o primeiro pedaço. Não sou cupido, mas posso usar o ponteiro dos segundos e cobri-lo com doces momentos de felicidade e acerta-te com a precisão de meus desejos. Perto de ti me eternizo e seu amor são-me asas com as quais ouso voos intermináveis nos céus das possibilidades. Sou Fênix a renascer nos teus braços, Sou o príncipe dos teus sonhos e por teus beijos protegido dos feitiços, Às vezes sinto-me reles errante, mas encontro em seus sorrisos incontestáveis provas de cumplicidade. Não sou afeto a Oráculos, mas tornaste-me amigo dos Deuses, Sou menestrel apaixonado e o teu amor é a divinal inspiração de meus lhanos madrigais, que insistem em perpetuar sua arrebatadora imagem, que exibe apenas a alva grinalda por minha paixão tecida e desfila na infinda passarela de minha mente, torturada nos elísios porões perfumados de teus indescritíveis encantos. (RAS)
Enviado por (RAS) em 15/07/2012
Alterado em 28/04/2023 |