(RAS)

Nem tudo que reluz é ouro. (Mas reluz!)

Textos




TRIBUTO À NAÇÃO MANGUEIRENSE.

Cada manga que cai, um poeta se vai
De teus braços Mangueira.
Cada fruto que destes são astros celestes
Comparado às estrelas
Que te regam com versos e em seus universos
Te clamam a primeira.

De saudosos malandros nos contam histórias
De lutas e glórias
Barracões, navalhadas de amor,
De cabrochas formosas descritas em prosas
Mulatas na cor.

Da hora do “Angelus”
Anunciada no fundo por um tamborim
Da Virgem Maria de verde e rosa
Plumas e cetins.

Da Velha Guarda seleta que tinha por meta
Exaltar-te Mangueira
Que me encanta ao cantar-te
Que me empolga em jurar-te, defender-te e amar-te
A vida inteira.

Quando vejo este bumbo todo soberano de teu estandarte
Ouço tua cadência batendo em meu peito
Templo que marcastes.

Quero ser de ti uma daquelas folhas que caem felizes
E unir em meus versos meus sonhos dispersos
Em tuas raízes.

Mangueira quando lanças o teu verde e rosa
Por toda avenida
Desfilam meus sonhos em doces momentos
Em busca de vida!

És a minha escola, és a minha parceira
És do meu coração
A paixão verdadeira.
(RAS)
Enviado por (RAS) em 26/04/2012
Alterado em 03/04/2023


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