RELEMBRANÇA.
Meu refúgio, minha embriaguez, meu sorriso,
Meu inverno, verão e primavera.
No outono, és a flor que cai...
E eu aquele que te admira mesmo assim.
Minha lágrima de saudade,
Minha alegria revelada:
Estás tão distante
E já estiveste tão perto!
Tão perto que a noção de distância
Tornou-se curta para mim!
E as lembranças são constantes,
Constituídas de momentos puros, bonitos,
Onde o substantivo “amor” não era abstrato,
A cada instante ele existia por si só,
Naqueles momentos podia-se até defini-lo:
Éramos nós.