(RAS)

Nem tudo que reluz é ouro. (Mas reluz!)

Textos

Entre dádivas e castigos.

 

Eu não aprendi dizer, tão bem, “te amo”,

Mas transborda o que sinto, no meu suplicante olhar,

Um olhar de insegurança, meio que insano,

Impossível, apenas com palavras, o que me envolve, expressar! 
 

Não preciso saber quem fui, 

Em remotas ou recentes vidas passadas,

Basta-me entender o que em minh’alma flui,

Pois são reminiscências de dívidas, 

Nessas vidas de outrora: feridas!

Pelejas cruentas, renhidas, nos nossos imos suscitadas.

 

Mas sei que nessas vidas tiveste comigo,

Um amor intenso ou de apenas amigos, 

Mas é flagrante e recorrente, 

O que um pelo outro sente,

Há de ser uma dádiva? 

Ou depuratório castigo?          

(RAS)
Enviado por (RAS) em 21/12/2023
Alterado em 21/12/2023


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