(RAS)

Nem tudo que reluz é ouro. (Mas reluz!)

Textos

A verdade dos amigos de verdade.

 

     A palavra “amigo” é muito forte para, a princípio assim, adjetivar qualquer um. 

     Nos piores momentos eles, quais anjos resolutos, surgem nas difíceis provas e expiações, com que esse mundo molda os que nele plasmam. 

     Considerar ser alguém um amigo ou não, só depende de virtudes tais quais, a capacidade de absorver decepções, surpresas negativas e, não raro, ceder a outra face, pois a incondicional fidelidade é inexata e quase inexiste.

     Antes existem os conhecidos, colegas, companheiros, camaradas, até irmãos… mas, “amigo”, definitivamente, não é para qualquer um. 

     Enquanto isso, valorizemos pelo menos  os esforços, estes já são dignos de aplausos.

      Na verdade, a amizade é uma entrega, uma virtude continuada, não se exaure no primeiro sorriso, no primeiro socorro ou no primeiro importar-se, amizade são demonstrações espontâneas e permanentes.

      Para amenizar e clarear esse conceito, ousarei fazê-lo com apenas um verso, abstraindo-lhe a carranca: 

”Você pode ter um fiel amigo nesse instante, porém no próximo, ninguém lhe garante.”

     Assim como os vocábulos “nunca”, “sempre”, “felicidade”, o “amigo” também não é, literalmente, desse plano, aproveite os amigos, enquanto não sejam submetidos às extremas e inevitáveis vicissitudes terrenas. 

     Porquanto, não se preocupe com quantidade ou quem tem-lhe amizade, preocupe-se em apenas, a todo instante, ser um verdadeiro “amigo”.

(RAS)
Enviado por (RAS) em 12/01/2022
Alterado em 25/08/2023


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