À luz do dia...
As luzes acesas afugentam os inevitáveis espectros
criados a todo instante, pela mente que se estanca e se nutre cínica e covardemente do eticamente inaceitável. As consciências são como castelos medievais, voltados para as próprias defesas, mas à noite homiziam em suas espessas paredes, os fantasmas das desmedidas soberbas e desgovernos. Por mais arrimadas as consciências pelos, normalmente, intransponíveis muros e paredões, não suportarão os potentes socos dos aríetes, famintos de justiça e desafiados por tanto desrespeito e indiferença. Apague todas as luzes e acenda apenas a da consciência, afinal, não há o que temer à noite, fantasmas não têm fome... (RAS)
Enviado por (RAS) em 28/08/2018
Alterado em 10/01/2021 |