(RAS)

Nem tudo que reluz é ouro. (Mas reluz!)

Textos

Termos das orações . 

Somos sujeitos, sujeitos a erros constantes...
E, determinados, figuramos em orações...
E às vezes, passivos, tornamo-nos inexistentes.
Períodos curtos e longos protagonizamos...
E, imperfeitos, prejudicamos os predicados...
E necessitamos dos adjuntos que nos melhore.
E por verdade, nossas ações são atreladas,
Aos objetos diretos e indiretos.
Somos sujeitos e podemos mudar os textos,
Dotando-lhes de melhores ou piores sentidos.
Às vezes, nos colocamos entre vírgulas...
Somos sujeitos da oração, da frase, do período,
Dos discursos, da história e das eras...
Somos sujeitos dos três reinos.
Somos sujeitos dos verbos em todos os seus tempos e modos.
Nas coletâneas de existências escolhemos nossos adjetivos...
E vivenciaremos os verbos... façamos nossa voz ativa...
E na passiva sejamos agentes ou pacientes,
Mas que sempre sejamos - a gente!
Subordinemos nossas orações ao onipotente Sujeito, que por nós, se fez Verbo,
Enviou-nos a Boa Nova, repleta de termos essenciais!
Pois, presente em todas as orações,
De sujeitos ocultos ou indeterminados,
Estará sempre o verdadeiro Criador dos contextos.

(RAS)
Enviado por (RAS) em 08/07/2015
Alterado em 20/08/2023


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